31 de agosto de 2024
Desafios e soluções para a gestão financeira escolar: o caminho para sustentabilidade e lucratividade
No atual cenário educacional, marcado por constantes desafios, a sustentabilidade financeira das escolas tornou-se uma questão central para garantir não apenas a sobrevivência, mas também a prosperidade das instituições de ensino.
Diante disso, é essencial explorar como as escolas podem enfrentar esses obstáculos e alcançar a lucratividade de maneira sustentável. A sustentabilidade financeira é um dos maiores desafios para as escolas. Muitos gestores educacionais são especialistas em pedagogia, mas enfrentam dificuldades na administração financeira.
“É comum ver empreendedores na área de ensino brilharem no campo pedagógico, mas tropeçarem nas questões administrativas. Assim, é fundamental que essas organizações busquem por caminhos para otimizar suas gestões para objetivarem o lucro”, explica Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.
Uma das soluções apontadas por Domingos é a criação de uma reserva financeira robusta. “Uma reserva financeira é essencial para enfrentar imprevistos e garantir que a escola possa manter suas atividades mesmo em momentos de crise. Essa reserva deve ser suficiente para cobrir despesas inesperadas e assegurar a continuidade dos serviços educacionais,” afirma.
Domingos alerta que muitas escolas subestimam a necessidade dessa reserva, resultando em dificuldades financeiras severas quando surgem problemas inesperados.
Outro ponto crucial para a lucratividade das escolas é a gestão eficiente dos custos. Domingos critica o conceito tradicional de “custos fixos”, argumentando que o termo “custos recorrentes” é mais apropriado. “A gestão financeira deve refletir a realidade de que os custos flutuam. Energia, salários e outras despesas variam e devem ser geridos de forma dinâmica para garantir a lucratividade,” observa Domingos.
Essa abordagem permite que as escolas ajustem suas estratégias financeiras conforme as variações nas despesas, evitando surpresas desagradáveis que possam comprometer a saúde financeira da instituição.
Educação Financeira como solução
Domingos também enfatiza a importância da educação financeira, não apenas para os alunos, mas também para suas famílias. Ele acredita que programas de educação financeira podem ajudar a reduzir a inadimplência e melhorar a gestão financeira das escolas.
“A educação financeira é uma ferramenta poderosa. Não só ajuda os alunos a entender melhor como gerenciar suas finanças, mas também capacita as famílias a manter suas contas em dia, o que pode reduzir a inadimplência,” afirmou.
Ele ressalta que, ao implementar programas de educação financeira, as escolas não só beneficiam seus alunos, mas também criam um ambiente mais estável e menos suscetível a problemas financeiros relacionados à inadimplência.
Outro ponto importante alertado por Domingos é a necessidade de separar a gestão financeira pessoal da gestão financeira da escola. Ele adverte que misturar esses recursos pode levar a problemas administrativos e financeiros significativos. “Manter uma clara separação entre as finanças pessoais e as da escola é fundamental para uma administração eficaz. A mistura desses recursos pode causar confusão e problemas financeiros,” alerta Domingos.
É importante que os gestores escolares estabeleçam práticas e estruturas que garantam essa separação, facilitando uma gestão mais clara e eficiente. Além disso é destacada a importância da inovação no currículo escolar e da integração das famílias no processo educativo.
Reinaldo Domingos acredita que as escolas precisam ir além do currículo tradicional e criar programas que envolvam tanto alunos quanto pais. “As escolas devem oferecer programas inovadores que vão além do ensino tradicional. É fundamental integrar as famílias no processo educativo para criar um ambiente mais colaborativo e coeso,” disse.
Para tanto a sugestão é envolver as famílias e implementar programas inovadores, as escolas podem melhorar a retenção dos alunos e fortalecer a relação entre a instituição e a comunidade.
A gestão financeira e operacional das escolas é complexa e exige uma abordagem estratégica e multifacetada. Reinaldo Domingos oferece uma visão valiosa sobre como enfrentar esses desafios, destacando a importância da reserva financeira, a gestão eficiente dos custos, a educação financeira, a separação entre finanças pessoais e escolares, e a inovação no currículo.
“As escolas que adotarem essas práticas estarão melhor preparadas para enfrentar as dificuldades do setor educacional e garantir uma gestão financeira saudável e sustentável. Com planejamento e inovação, é possível transformar desafios em oportunidades e alcançar o sucesso no ambiente educacional atual”, conclui o presidente da DSOP Educação Financeira.
Fonte: Assessoria Imprensa