Educação
22 de maio de 2024

Escolas brasileiras incluirão Educação Financeira na grade curricular

 

A educação financeira já é realidade em diversas escolas brasileiras. Isso, pelo menos, é o que aponta dados da DSOP Educação Financeira. Para 2014, a empresa implantou seu programa de educação financeira em mais de 800 escolas públicas e particulares, em 20 estados brasileiros, com a utilização de seus materiais didáticos. Isso sem contar muitas outras que utilizam os materiais paradidáticos.

Para dar sustentabilidade a esses conteúdos, a DSOP desenvolveu matérias próprios para todos os ciclos do ensino, desde o ensino infantil até o fim do ensino médio. “Os números são muito positivos, demonstrando um crescimento constante de mais de 100% por ano em escolas privadas. Mais do que isso, temos observado que muitas escolas estão procurando os materiais da DSOP, assim, a expectativa é que o crescimento seja ainda maior, indo ao encontro de nossa missão, que é disseminar a educação financeira no Brasil”, conta o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos.

Além disso, diversas prefeituras – Goiânia/ GO, Barueri/ SP, Guarujá/ SP, Franco da Rocha/ SP e Vitória da Conquista/ BA, dentre outras – também utilizarão o material de educação financeira em sua rede pública de ensino.

Essas escolas e prefeituras se anteciparam à Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) e à Lei 171/09, que tramita no Senado, sobre a obrigatoriedade da educação financeira em escolas das redes pública e privada de ensino. Porém, o Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas se diferencia pela abordagem do assunto (amplia o enfoque estritamente matemático, geralmente dado ao assunto, para uma abordagem comportamental, que trabalha, simultaneamente, capacidades cognitivas, afetivas e sociais, respeitando as potencialidades e expectativas de aprendizagem de cada faixa etária) e porque oferece cursos de capacitação a professores; palestras e outras atividades a alunos, pais e comunidade no entorno da escola.

“Nós acreditamos que, para que a educação financeira seja realmente efetiva, é preciso que todos que participam do processo entendam sobre o tema, por isso, vamos muito além da simples abordagem dos alunos: colocamos toda a comunidade no processo”, explica Reinado Domingos.

Veja alguns fatores que motivam a inserção da educação financeira nas escolas

Um dos grandes desafios globais do século é fazer a sociedade atual repensar hábitos de consumo, substituindo-os por outros mais sustentáveis;

• As profundas mudanças nas economias mundiais têm exigido um reaprendizado de como lidar com as finanças, fenômeno que movimenta governos e instituições a adotarem medidas para habilitar as pessoas a fazerem escolhas conscientes de gastos e investimentos;

• Cerca de 2 bilhões de pessoas entrarão no sistema financeiro formal nos próximos 20 anos. Mas não se sabe se todas essas pessoas estarão capacitadas a fazer as melhores escolhas financeiras;

• Há forte evidência de que lares com baixa educação financeira não planejam a aposentaria, pagam juros mais altos e têm menos bens. E já ficou demonstrado que o nível mais baixo de educação financeira levou as pessoas a ficarem mais inadimplentes;

• No Brasil, as mudanças na pirâmide das classes sociais significam, ao mesmo tempo, maior poder de compra de parcela significativa da população, mas também alto endividamento;

• Crianças são muito observadoras e, desde cedo, começam a perceber que o dinheiro tem força. Ao mesmo tempo, crianças e jovens estão expostos às mensagens publicitárias, que estimulam o desejo de ter. Portanto, importante ensiná-las, o mais cedo possível, de forma lúdica e prazerosa, o quanto é importante ter objetivos, fazer escolhas e que nada é mágico, porém, tudo é possível, desde que o dinheiro seja usado com foco e sabedoria. Isso é papel que pode ser compartilhado entre pais e escolas;

• Escolas são cada vez mais exigidas a oferecer ensino diferenciado e serviços que beneficiem também os pais.

A implementação da educação financeira nas escolas brasileiras, como evidenciado pelo Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas, representa um avanço significativo na preparação das futuras gerações para os desafios econômicos do século XXI. A abordagem abrangente da DSOP, indo além do aspecto matemático para incorporar elementos comportamentais e sociais, mostra-se essencial para uma educação financeira eficaz.

Ao envolver não apenas os alunos, mas também professores, pais e comunidades locais, o programa cria uma rede de apoio crucial para promover uma mudança cultural em relação ao dinheiro e aos hábitos financeiros. Em um contexto de desafios econômicos globais e transformações sociais, a educação financeira nas escolas emerge como uma oportunidade para capacitar indivíduos e comunidades a fazerem escolhas financeiras mais conscientes e sustentáveis, contribuindo para um futuro mais próspero e equitativo.

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